Conflitos morais sobre a terminalidade da vida: aspectos médicos, filosóficos e jurídicos

Autores/as

  • Leo Pessini
  • José Eduardo de Siqueira
  • Carlos Eduardo Motta de Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.18270/rcb.v8i2.872

Palabras clave:

Terminnalidade da vida, terminalidade da vida, Obstinacao terapeútica, obstinação terapêutica, Ortotanasia, ortotanásia, Espiritualidade, espiritualidade, Judicializacao da medicina, judicialização da medicina.

Resumen

 A rotina imposta aos médicos é reconhecer e perseguir múltiplos objetivos, que podem ser complementares ou excludentes. Curar a enfermidade, cuidar da insuficiência orgânica, restabelecer a função, compensar a perda, aliviar os sofrimentos; confortar pacientes e familiares e acompanhar, ativa e serenamente, os últimos momentos da vida do paciente não é tarefa fácil e isenta de frustrações, pois os obriga a considerar, caso a caso, o justo equilíbrio nas tomadas de decisões, evitando a obstinação terapêutica em circunstância de terminalidade da vida, reconhecendo a finitude humana e as limitações da ciência médica sem deixar de proporcionar todos os benefícios oferecidos pelos avanços do conhecimento científico. Aspecto não menos importante é o da valorização das crenças do enfermo, pois a busca por um sentido transcendente da existência ocupa lugar importante na história biográfica das pessoas. O presente artigo pretende oferecer reflexões para orientar a busca prudente do adequado equilíbrio no uso das hodiernas tecnologias biomédicas no tratamento de pacientes com enfermidades crônico-degenerativas em fase terminal. Outrossim, consideramos ser imperioso que os médicos sejam receptivos e respeitosos às crenças e valores pessoais de seus pacientes e que o árduo exercício da profissão não seja ainda mais custoso caso se adote o perigoso atalho da medicina defensiva.

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Publicado

2015-11-18

Cómo citar

Pessini, L., de Siqueira, J. E., & Motta de Siqueira, C. E. (2015). Conflitos morais sobre a terminalidade da vida: aspectos médicos, filosóficos e jurídicos. Revista Colombiana De Bioética, 8(2), 104–115. https://doi.org/10.18270/rcb.v8i2.872