Bioética de Intervenção e estilos de vida: contribuições para uma compreensão crítica dos estilos de vida

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18270/bp.v1i2.3970

Palabras clave:

estilos de vida, saúde, bioética, bioética de intervenção

Resumen

Finalidade/Contexto. Este artigo, sem pretender ser exaustivo, procurou sistematizar os conceitos de estilos de vida e bioética de intervenção como construto para incrementar a construção de estilos de vida saudáveis. Refletir sobre estilos de vida e modos de viver na modernidade é uma tarefa complexa, pois o modo de vida capitalista, assim como as desigualdades sociais, refletem fortemente os diferentes tipos de estilos de vida.

Metodologia/Abordagem. Inicialmente, foi realizada pesquisa bibliográfica em bases de dados e bibliotecas virtuais e pesquisa documental, utilizando as categorias "estilos de vida" e bioética; em seguida, foi feita a análise dos resultados; Por fim, foi proposta uma aproximação entre a Bioética de Intervenção e os estilos de vida.

Resultados/Descobertas. Os resultados são neste quadro de observações, foi apresentado o contexto da bioética, e em particular a bioética de intervenção que visa resolver questões morais e éticas para uma sociedade justa, solidária e saudável. Uma vida saudável é verdadeiramente a maior aspiração de todas. Assim, sem saúde, a vida não tem o mesmo sentido.

Discussão/Conclusões/Contribuições. Neste quadro de observações, apresentou-se o contexto da bioética e, em particular, a bioética de intervenção que visa resolver questões morais e éticas para uma sociedade justa, solidária e saudável.

Referencias bibliográficas

Almeida-Filho, Naomar. 2004. “Modelos de determinação social das doenças crônicas não-transmissívei.” Ciência & Saúde Coletiva 9, no. 4: 865-884. https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000400009

Benjamin, Walter. 1985. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.” Em: Benjamin, Walter. Obras escolhidas: vol. 1. São Paulo: Brasiliense.

Cadoz, Claude. 1994. Les realités virtuelles. Paris: Flammarion.

Castiel, Luis, María Cristina Guilam e Marcos Ferreira. 2010. Correndo risco: uma introdução aos riscos em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9788575413104

Cockerham, William, Alfred Rütten e Thomas Abel. 1997. “Conceptualizing contemporary health lifestyles: moving beyond Weber.” The Sociological Quarterly 38, no. 2: 321-342. https://doi.org/10.1111/j.1533-8525.1997.tb00480.x

Cohen, Claudio e José Marcolino. 1996. “Noções históricas e filosóficas do conceito de saúde mental”. Em: Cohen, Claudio, Flávio Ferraz e Marco Segre. Saúde mental, crime e justiça. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Cohen, Claudio e Flávio Ferraz. 2003. “Direitos humanos ou ética das relações”. Em: Segre, Marco e Claudio Cohen. Bioética. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

da Costa, Rogério. 2005. “Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva.” Interface 9, no. 17: 235-248. https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000200003

Dabas, Elina e Denise Najmanovich. 1995. Redes: el lenguaje de los vínculos. Buenos Aires: Paidós.

de Souza, Sergio. 2021. O sentido teológico da justiça em Paul Ricoeu. http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=107030ca685076c0

Della Cunha, Djason. 2001. “Biodireito: o novo Direito face à Bioética.” Revista da Esmape 6, no. 13: 93-109.

Durkheim, Émile. 2002. “Philosophie de l'argent: resumé.” Revista Brasileira de Sociologia da Emoção 1, no. 2: 238-241.

Dworkin, Ronald. 2005. A Virtude Soberana - a teoria e a prática da igualdade. São Paulo: Martins Fontes.

Elias, Norbet. 1990. O processo civilizador: volume 1. Rio de Janeiro: Zahar.

Elias, Norbert. 1993. O processo civilizador: volume 2. Rio de Janeiro: Zahar.

Engels, Friedrich. 1985. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Jainero: Civilização Brasileira.

Flor, Wanderson e Volnei Garrafa. 2011. “Por uma vida não colonizada: diálogo entre bioética de intervenção e colonialidade.” Saude e Sociedade 20, no. 2. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000200003

Freud, Sigmund. 1930. “El malestar en la cultura”. Em: Freud, Sigmund. 1980. Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu Ed.

Garrafa, Volnei. De uma “Bioética de Princípio” a uma “Bioética Interventiva” – Crítica e Socialmente Comprometida.

Geertz, Clifford. 2008. A interpretação de culturas. Rio de Janeiro: LTC.

Giddens, Anthony. 2002. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar.

Koury, Mauro. 2004. Introdução à sociologia da emoção João Pessoa. Rio de Janeiro: Manufatura.

Kuckhohn, Clyde, Henry Murray e David Schneider. 1965. Personalidade: na natureza, na sociedade e na cultura. Belo Horizonte: Itatiaia.

Mill, John. 1963. “Da Individualidade, como um dos elementos do Bem Estar.” Em: Da Liberdade. São Paulo: Ibrasa.

Neves, Marlene, Pedrinho Guareschi, Maria da Graça, Sérgio Carlos, Nara Bernardes e Tania Galli. 2008. Psicologia Social Contemporânea: livro-texto. Rio de Janeiro: Vozes.

Pariguin, Boris. 1972. A psicologia social como ciência. Rio de Janeiro: Zahar.

Porto, Dora e Volnei Garrafa. 2005. “Bioética de intervenção: considerações sobre a economia de mercado.” Revista Bioética 13, no. 1. https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/96/91

Potter, van Rensselaer. 1971. Bioethics: Bridge to the future. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall Inc.

Segre, Marco e Claudio Cohen. 2003. Bioética. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Simmel, Georg. 1907. Philosophie der Geldes. Leipzig: Duncker & Humblot.

Simmel, Georg. 1998. Simmel e a modernidade Organizado por Jessé Souza e Berthold Oëlze. Brasília: Editora da UnB.

Waizbort, Leopoldo. 2000. As aventuras de Georg Simmel. São Paulo: Editora 34.

Descargas

Publicado

2022-04-01

Cómo citar

de Lima Nakayama, K. ., & Manchola, C. (2022). Bioética de Intervenção e estilos de vida: contribuições para uma compreensão crítica dos estilos de vida. Bios Papers, 1(2). https://doi.org/10.18270/bp.v1i2.3970