La inserción académica de los movimientos proanimales en Brasil desde la perspectiva Bioética

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18270/rcb.v18i1.3311

Palabras clave:

derechos de los animales, movimientos sociales, protección animal, instituto real

Resumen

Propósito/Contexto. El objetivo fue caracterizar el activismo proanimal y la concepción popular y académica de los movimientos de protección animal en Brasil desde la perspectiva de la Bioética, enumerando los argumentos y las vulnerabilidades.

Metodología/Enfoque. La investigación se caracteriza por tener un enfoque mixto (cuali-cuantitativo) que involucra tres dimensiones: a) mapeo de organizaciones no gubernamentales (ONG) y movimientos sociales proanimales; b) análisis de la opinión popular sobre la actuación de los movimientos proanimales; c) revisión integradora de literatura sobre movimientos sociales proanimales.

Resultados/Hallazgos. El activismo se caracterizó por ONG y movimientos sociales proanimales, que si bien comparten el interés por la protección animal, difieren en lenguajes, procesos e ideologías que comprometen la sinergia de esfuerzos. La vulnerabilidad del activismo está ligada a la necesidad de involucrar a la sociedad y las barreras para ingresar a la academia. La vulnerabilidad del público lego radica en la necesidad de instrumentalización para acceder a información tanto del activismo como de la ciencia para apoyar decisiones conscientes en la relación con animales no humanos. Finalmente, la academia presentó vulnerabilidades vinculadas a la credibilidad y la adhesión y activismo social respecto de sus procesos que se guían por normas legales y metodológicas que dan fe de su idoneidad.

Discusión/Conclusiones/Contribuciones. La academia surgió como el eje capaz de mediar el debate y la deliberación de la protección animal junto con la sociedad y el activismo. La Bioética con sus presupuestos éticos, de carácter dialogante y multidisciplinario, activa en los espacios de los comités de ética en el uso de animales, se presenta como una herramienta hábil para superar el ruido de la comunicación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Reanta Bicudo Molinari, msc, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bióloga, Mestre em Bioética PPGB/PUCPR

Referencias bibliográficas

Abong. 2023. Associação Brasileira de ONGs. Abong. https://abong.org.br/

Acselrad, Henri. 2010. “Ambientalização das lutas sociais - o caso do movimento por justiça ambiental.” Estudos avançados 24, no. 68: 103-19. https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000100010

Azevedo, Maria Cândida Simon, Maurício Pedroso Flores e José Rodrigo Rodriguez. 2022. “Consideração moral de animais e o nomos de Robert Cover: a dimensão jurídica do movimento pelos direitos animais.” Revista de Direitos e Garantias Fundamentais 23, no. 2: 181-208. https://doi.org/10.18759/rdgf.v23i2.2122

Bardin, Lawrence. 2011. Análise de conteúdo. Tradução Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.

Carlos, Euzeneia. 2011. “Contribuições da análise de redes sociais às teorias de movimentos sociais.” Revista de Sociologia e Política 19: 153-66. https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000200011

Carvalho, André Luis de Lima e Ricardo Waizbort. 2010. “A dor além dos confins do homem: aproximações preliminares ao debate entre Frances Power Cobbe e os darwinistas a respeito da vivissecção na Inglaterra vitoriana (1863-1904).” História, Ciências, Saúde-Manguinhos 17: 577-605. https://doi.org/10.1590/S0104-59702010000300002

Carvalho, Patricia et al. 2022. A proteção animal: a voz animal nas cidades in Fischer et al. (org) O e-caminho do diálogo: viabilizando a inclusão por meio da construção coletiva em espaços virtuais. Curitiba: CRM.

Ceballos, Maria Camila e Aline Cristina Sant’Anna. 2018. “Evolução da ciência do bem-estar animal: Aspectos conceituais e metodológicos.” Revista Acadêmica Ciência Animal 16: 1-24. https://doi.org/10.7213/1981-4178.2018.161103

CONCEA. 2016. Normativas do CONCEA para produção, manutenção ou utilização de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica. Lei, decreto, portarias, resoluções normativas e orientações técnicas. http://www.invitare.com.br/arq/ceua/Arquivo-3-normativas-concea-2016.pdf

Costa, Vanessa Moura. 2011. “A desobediência civil na defesa dos direitos dos animais.” Revista Brasileira de Direito Animal 6, no. 8: 315-57. https://doi.org/10.9771/rbda.v6i8.11065

Danielski, Julio Cezar Reis, Daniela Martí Barros e Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho. 2011. “O uso de animais pelo ensino e pela pesquisa: prós e contras.” RECIIS 5, no. 1: 72-84. https://doi.org/10.3395/reciis.v5i1.397pt

de Medeiros, Fernanda Luiza Fontoura e Leticia Albuquerque. 2016. “Proteção Jurídica dos Cães de Guarda no Sul do Brasil: uma questão de empatia nascida nos Movimentos de Proteção do Animal não Humano.” Sequência 16, no. 37: 217-42. https://doi.org/10.5007/2177-7055.2016v37n72p217

de Souza, Marcela Tavares, Michelly Dias da Silva e Rachel de Carvalho. 2010. “Revisão integrativa: o que é e como fazer.” Einstein 8: 102-6. https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134

de Souza Bernardes, Marcio. 2013. “Movimento ambientalista e as novas mídias: ativismo ambiental na internet para a proteção jurídica do meio ambiente.” Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 8: 1-1. https://doi.org/10.5902/198136948213

Dias, Edna Cardozo. 2007. “A defesa dos animais e as conquistas legislativas do movimento de proteção animal no Brasil.” Revista Brasileira de Direito Animal 2, no. 2: 149-68. https://doi.org/10.9771/rbda.v2i2.10297

Esturião, Higor e Marta Luciane Fischer. 2021. “Dispositivo cobaia: a criação dos animais e dos humanos de laboratório.” Revista Latinoamericana de Bioética 21, no. 2: 107-25. https://doi.org/10.18359/rlbi.5349

Esturião, Higor e Marta Luciane Fischer. 2022. “Biopolítica multiespécie: animales dóciles y matables.” Revista de Bioética y Derecho 55: 147-63. https://dx.doi.org/10.1344/rbd2022.55.36655

Fischer, Marta Luciane, Andressa Cordeiro e Rafael Librelato. 2016. “A abstinência voluntária do consumo de carne pode ser compreendida como um princípio ético?” Ciências Sociais Unisinos 52, no. 1: 122-31. https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.1.14

Fischer, Marta Luciane, Rafael Falvo Librelato, Andressa Luiza Cordeiro e Eliana Rezende Adami. 2016. “A percepção da dor como parâmetro de status moral em animais não humanos.” Conexão Ciência 11, no. 2: 31-41. https://doi.org/10.24862/cco.v11i2.440

Fischer, Marta Luciane, Thiago Cunha, Valquiria Renk, Anor Sganzerla e Juliana Zacarkin dos Santos. 2017. “Da Ética Ambiental à Bioética Ambiental: antecedentes, trajetórias e perspectivas”. História, Ciências e Saúde de Manguinhos 24, no. 2: 391-409. https://doi.org/10.1590/s0104-59702017000200005

Fischer, Marta Luciane, Caroline Filla Rosaneli, Thiago Rocha da Cunha, Anor Sganzerla, Renata Bicudo Molinari e Ricardo Cini de Amori. 2018. “Comunicações sobre a crise hídrica: a Internet como ferramenta de sensibilização ética.” Sustainability in Debate 9, no. 1: 158-71. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v9n1.2018.25756

Fischer, Marta Luciane, Jussara Leal Meireles e Higor Esturião. 2019. “A proteção dos animais no Brasil e em Portugal, sob uma perspectiva da Bioética.” RJLB 5, no. 1: 1581-614.

Fischer, Marta Luciane e Lilian Jankoski. 2020. “Bioética e as Comissões de ética no uso de animais: uma contextualização história, ética e legal.” En Comissões de ética no uso de animais: sucessos e vicissitudes na primeira década da lei Arouca, organizado por Marta Luciane Fischer e Lilian Jankoski. Curitiba: PUCPRESS.

Fischer, Marta Luciane, Farias, Marina Kobai, e Jankoski, Lilian. 2021. “Representação social e educativa das comissões de ética no uso de animais.” Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad-CTS 16, no. 47: 177-94.

Fischer, Marta Luciane, Carolina Filla Rosaneli, Thierry Betazzi Lummertz e Anor Sganzerla. 2022. “Brumadinho: o que eu tenho a ver com isso? A bioética ambiental como instrumento de cidadania.” InterEspaço: Revista De Geografia E Interdisciplinaridade 8: e202221. https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202221

Fischer Marta Luciane e Renata Bicudo Molinari. 2016. “Gary Francione e abolicionismo animal.” En Filosofia animal: humano, animal, animalidade, coordinado por Jelson Oliveira, 352-38. Curitiba: PUCPRESS.

Fischer, Marta Luciane e Renata Bicudo Molinari. 2022. “Bioética Ambiental e a Proteção Animal: identificando ruídos de comunicação.” Revista Inclusiones 9, no. 3: 1-28. https://doi.org/10.58210/crfp3364

Fischer, Marta Luciane e Priscila Regina Tamioso. 2013. “Perception and position of animals used in education and experimentation by students and teachers of different academic fields.” Estudos de Biologia: Ambiente e Diversidade 35, no. 84: 85-98. https://doi.org/10.7213/estud.biol.7846

Fischer, Marta Luciane e Priscila Regina Tamioso. 2016. “Bioética ambiental: concepção de estudantes universitários sobre o uso de animais para consumo, trabalho, entretenimento e companhia.” Ciências & Educação 22, no. 1:163-82. https://doi.org/10.1590/1516-731320160010011

Francione, Gary. 2013. Introdução aos direitos dos animais: seu filho ou cachorro. Campinas: Unicamp.

Garner, Robert. 2005. Animal ethics. Cambridge: Polity.

Godoy, Luciana Cristina e Fabiana Rodrigues de Sousa. 2019. “Educação popular e movimentos antiespecistas: desvelando o especismo em livros didáticos.” Revista Cocar 13, no. 26: 320-34.

Gohn, Maria da Glória. 2004. “500 anos de lutas sociais no Brasil: movimentos sociais, ONGs e terceiro setor.” Mediações-Revista de Ciências Sociais 5, no. 1: 11-40. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2000v5n1p11

Gohn, Maria da Glória. 2011. “Movimentos sociais na contemporaneidade.” Revista Brasileira de Educação 16, no. 47: 333-61. https://doi.org/10.1590/S1413-24782011000200005

Graebin, Cristian. 2015. “Os movimentos sociais 2013: a invasão do Instituto Royal e a efetivação dos direitos de proteção aos animais não humanos”. Revista Eletrônica do Mestrado em Direito da UFAL 5, no. 1: 138-55.

Grant, Carolina. 2011. “Abolicionismo e direito animal-desconstruindo paradigmas: uma abordagem sob o prisma dos movimentos em prol dos direitos animais e da ética do cuidado.” Revista Brasileira de Direito Animal 6, no. 8: 263-300. https://doi.org/10.9771/rbda.v6i8.11063

Guirro, Erica Cristina Bueno Prado. 2022. “Perspectiva bioética sobre o princípio das cinco liberdades e do modelo dos cinco domínios do bem-estar animal.” Revista Inclusiones 9, no. 3: 129-46. https://doi.org/10.58210/fprc3371

Hamilton, Carrie, et al. 2019. “Sexo, trabajo, carne: la política feminista del veganismo.” Revista Latinoamericana de Estudios Críticos Animales 6, no. 2: 1-31.

Harrison, Ruth. 1964. Animal machines. CABI. London: Vicent Stuart Plubischers.

Herzog, Harold e Lauren Golden. 2009. “Moral emotions and social activism: The case of animal rights.” Journal of Social Issues 65, no, 3: 485-98. https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.2009.01610.x

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pela Secretaria Especial de Articulação Social. s. d. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. https://odsbrasil.gov.br/

Joy, Mellany. 2014. Porque amamos cachorros, comemos porcos e vestimos vacas: uma introdução ao carnismo o sistema de crenças que nos faz comer alguns animais e outros. São Paulo: Cultrix.

Knight, Sarah, Aldert Vrij, Julie Cherryman e Karl Nunkoosing. 2004. “Attitudes towards animal use and belief in animal mind.” Anthrozoös 17, no. 1: 43-62. https://doi.org/10.2752/089279304786991945

Leda, Manuela. 2018. “Do boi à carne: os desafios e controvérsias de um sistema produtivo e alimentar.” Novos Rumos Sociológicos 6, no. 10: 163-201. https://doi.org/10.15210/norus.v6i10.15792

Levai, Laerte Fernando. 2006. “O direito à escusa de consciência na experimentação animal.” Pensata Animal 2: 1-11.

Martine, George e José Eustáquio Diniz Alves. 2015. “Economia, sociedade e meio ambiente no século 21: tripé ou trilema da sustentabilidade?” Revista brasileira de estudos de população 32: 433-60. https://doi.org/10.1590/S0102-3098201500000027

Muniz, Tiago e Róber Bachinski. 2014. “Da Coerção ao Uso de Animais no Ensino e na Pesquisa.” Educação e Cidadania 14: 1-14.

Nascimento, Joelma Batista e Vinicius Gabriel Silva. 2012. “Veganismo: em defesa de uma ética na relação entre humanos e animais.” Caos-Revista Eletrônica de Ciências Sociais/UFPB 21: 73-90.

Paraná. 2012. Lei Nº 17442 de 26 de dezembro de 2012. Divulgação da cláusula de escusa ou objeção de consciência à experimentação animal, nos Colégios e Universidades do Estado do Paraná, 2012. https://www.normasbrasil.com.br/norma/lei-17442-2012-pr_249392.html

Pereira, Matheus Mazzilli. 2016. “Movimentos sociais e comunicação política: sínteses e aproximações teóricas no caso dos direitos animais.” Estudos de Sociologia, Araraquara 21, no. 40: 39-57.

Pereira, Matheus Mazzilli e Marcelo Kunrath Silva. 2017. “O dilema do enquadramento interpretativo: o caso das interações entre o movimento dos direitos animais e a grande mídia.” Sociedade e Estado 32: 189-216. https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3201009

Pessini, Leo e Barchifontaine, C.D.P. 1998. “Ecologia e Bioética global.” En Problemas atuais de bioética, projeto de apoio ao conhecimento médico, diagnóstico da América. São Paulo: Edições Loyola.

Potter, Van Rensselaer. 2016. Bioética: ponte para o futuro. Tradução de Diego Carlos Zanella. São Paulo: Edições Loyola.

Regan, Tom. 2004. Jaulas Vazias, encarando o desafio dos direitos dos animais. Canoas: Lugano.

Rodrigues, Caroline de Barros e Helena Coentro Wohlke. 2021. ONG Organizações não Governamentais no Brasil. https://bioetica-no-dia-a-dia.blogspot.com/2021/01/ongs-organizacoes-nao-governamentais-no.html

Schinaider, Anelise Daniela, Leonardo Xavier da Silva, Marielen Aline Costa da Silva e Alessandra Daiana Schinaider. 2020. “Qual a influência do veganismo no setor agroalimentar?” Revista em Agronegócio e Meio Ambiente 13, no. 1: 11-33. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2020v13n1p11-33

Silva, Petronilha Beatriz Gonçalves. 1995. Anotações sobre ética, movimentos sociais, pesquisas. Relações sociais e ética. Porto Alegre: ABRAPSO.

Singer, Petter. 2004. Libertação Animal. Porto Alegre: Lugano.

Vicente, Alexandre Meloni e Maria Conceição Costa. 2014. “Experimentação animal e seus limites: core set e participação pública.” Physis: Revista de Saúde Coletiva 24, no. 3: 831-49. https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000300009

Villela, Diego Breno Leal. 2017. “Ativismo vegano, sensibilização e emoções: Notas sobre o" Mc dia infeliz".” Vivência: Revista de Antropologia 1, no. 49: 135-54.

Publicado

2023-06-26

Cómo citar

Fischer, M. L., & Molinari, R. B. (2023). La inserción académica de los movimientos proanimales en Brasil desde la perspectiva Bioética. Revista Colombiana De Bioética, 18(1). https://doi.org/10.18270/rcb.v18i1.3311

Número

Sección

Artículos originales