No berço da bioética: o encontro de um credo, com um imperativo e um principio
DOI:
https://doi.org/10.18270/rcb.v8i1.1020Palabras clave:
Bioética, ciência, religião, princípio da responsabilidade, desenvolvimento.Resumen
Este artigo faz uma incursão nas origens históricas da bioética resgatando historicamente três protagonistas importantes. Um mais conhecido e reconhecido, Van Rensselaer Potter nos EUA e o outro completamente desconhecido e que somente muito recentemente temos notícia, em 1997, trata-se do filósofo, teólogo, pastor e educador alemão Friz Jahr. Ficamos sabendo que A expressão Bioética, foi utilizada pela primeira vez por Jahr, na Alemanha, em 1926 e 1927 num artigo publicado na revista científica Kosmos intitulado “Bio-Ethik: Eine Umschau über die ethischen Beziehungen des Menschen zu Tier und Pflanze” . Jahr ampliou o conceito do imperativo Kantiano e propõe o Imperativo Bioético “respeite todo ser vivo, como princípio e fim em si mesmo e trate–o, se possível enquanto tal ”. O conceito de bioética de Jahr inclui, além do ser humano, todas as formas de vida. O terceiro protagonista na fase inicial do surgimento da bioética e Hans Jonas, filósofo judeu-alemão, que vai elaborar o seu principio da responsabilidade , pensando e elaborando uma ética frente ao domínio crescente da civilização técnico–cientifica. A expressão Bioética ganhou certificado de nascimento e se consolida nos EUA durante os anos 70 e depois é “exportada” para o mundo, a partir dos anos 80 do século passado, a partir dos trabalhos de Potter e mais a fundação do Instituto Kennedy de Bioética (1971) junto à Georgetown University em Washington, DC.
Descargas
Referencias bibliográficas
BAUMAN, Zygmunt. 44 Cartas do mundo líquido
moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2011, 228p.
COMISIÓN DE LA CARTA DE LA TIERRA. Carta
de la Tierra. Disponible desde: http://www.earthcharterjordan.
org/esp/about.html o http://www.
earthcharterjordan.org/prt/index.html
DECLARAÇÃO DE RIJEKA SOBRE O FUTURO
DA BIOÉTICA. JAHR – Annual of the Department
of Social Sciences end Medical Humanities at the University
of Rijeka – Faculty of Medicine. 2011, vol. 2
(4), 587–588. Traducción: GOLDIM, José Roberto.
Documento en línea. [Fecha de Consulta: noviembre
de 2004]. Disponible desde: www.harvardsquarelibray.
org/unitarians/madison.html
ENGELS, Eve–Marie. O desafio das biotecnias para
a ética e a antropologia. Veritas. 2004, vol. 50 (2),
–228.
GOLDIM, José Roberto. Revisiting the beginning
of bioethics: the contribution of Fritz Jahr (1927).
Perspectives in Biology and Medicine. 2009, vol. 52
(3), 377–80.
____________. Bioética: Origens e complexidade.
Rev HCPA. 2006, vol. 26 (2), 86–92.
GORBACHEV, Mikhail. Meu manifesto pela terra.
São Paulo: Planeta, 2003, 134p.
STEARNS ELIOT, Thomas. Cuatro Cuartetos. Ediciones Cátedra,
S.A., 1987, 161p.
GRACIA, Diego. Bioética. In: ROMEO CASABONA,
Carlos María (Dir). Enciclopedia de Bioderecho
y Bioética. Tomo I. Granada: Editorial Comares,
S.L., 2011.
JAHR, Fritz. Wissenschaft wom Leben um Sittenlehre.
Dei Mittelschule. Zeitschrift für das gesamte
mittlere Schulwesen. 1926, vol. 40(45): 604–605.
JONAS, Hans. O Princípio da responsabilidade: Ensaio
de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de
Janeiro: Contraponto & PUC–Rio, 2006.
____________. The Imperative of Responsibility: In
Search of an Ethic for the Technological Age. Chicago:
University of Chicago Press, 1984, 263p.
____________. Técnica, medicina y ética. Barcelona,
Buenos Aires, México: Paidós, 1979.
KÜNG, Hans y SCHMIDT, Helmut (Eds). A Global
Ethic and Global Responsibilities: Two Declarations.
London: SCM Press Ltd, 1998, 152p.
LIPOVETSKY, Gilles. A sociedade pós–moralista. O
crepúsculo do dever e a ética indolor dos novos tempos
democráticos. São Paulo: Manole, 2005.
MUZUR, Amir y RINČIĆ, Iva. Fritz Jahr (1895–
: a life story of the ‘inventor’ of Bioethics and
a tentative reconstruction of the chronology of the
discovery of his Word. JAHR – Annual of the Department
of Social Sciences and Medical Humanities
at University of Rijeka – Faculty of Medicine. 2011,
vol. 2 (4), 385–394.
MUZUR, Amir y SASS, Hans–Martin (Eds). Fritz
Jahr and the Foundations of Global Bioethics: The
Future of Integrative Bioethics. Munster: Lit Verlag,
, 400p.
NAESS, Arne. The shallow and the deep, long–range
ecology movements: a summary. Inquiry. 1973,
vol. 16 (1), 95–100.
PESSINI, Leo., et al (Orgs). Ética e Bioética Clínica
no pluralismo e Diversidade: teorias, experiências
e perspectivas. São Paulo: Centro Universitário São
Camilo, 2012.
PESSINI, Leo y BARCHIFONTAINE, Christian de
Paul. Problemas atuais de bioética. 10ª. São Paulo:
Loyola, 2012.
____________; SIQUEIRA, José Eduardo y
HOSSNE, William Saad (Orgs). Bioética em tempo
de incertezas. São Paulo: Centro Universitário são
Camilo y Edições Loyola, 2010, 455p.
____________. Bioética: das origens à prospecção
de alguns desafios contemporâneos. In: PESSINI,
Leo y BARCHIFONTAINE, Christian de Paul
(Orgs). Bioética e Longevidade Humana. São Paulo:
Edições Loyola, Centro Universitário São Camilo,
PETERS, Ted y BENNET, Gaymon (Orgs). Construindo
pontes entre a ciência e a religião. São Paulo:
Editora Unesp, Edições Loyola, 2003, 312p.
POTTER, Van Rensselaer. Dear Global Bioethics
Network. Final Message [en línea]. [Fecha de consulta:
noviembre 23 de 2004]. Disponible desde:
http://www2.ula.ve/cdcht/index.php?option=com_
docman&task=doc_download&gid=121
____________. Texto escrito con base en la ponencia
presentada IV Congreso Mundial de Bioética.
Tokio: 1998. Publicado en la Revista O Mundo da
Saúde. 1998, vol. 22 (6), 370–374.
____________. Video presentado en el IV Congreso
Mundial de Bioética. Tokio: 1998.
____________. Science, Religion Must Share
Quest For Global Survival. The Scientist. 1994, vol.
(10), 1–12.
____________. Global Bioethics: building on the
Leopold Legacy. East Lansing. Michigan: Michigan
State University Press, 1988, 219p.
POTTER, Van Rensselaer. Bioethics; Bridge to the
future. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1971, 205p.
____________. Bioethics, the science of survival.
Perspectives in Biology and Medicine. 1970, vol. 14
(1), 127–153.
RATZINGER, Joseph. O homem desceu até o fundo
do poço do poder, até a fonte de sua própria existência.
Folha de São Paulo. 24/04/2005.
REICH, Warren Thomas. Shaping and Mirroring
the Field: The Encyclopedia of Bioethics. In: WALTER,
Jennifer K & KLEIN, Eran P (Eds). The Story
of Bioethics: from seminal works to contemporary
explorations. Washington: Georgetown University
Press, 2003.
SASS, Hans–Martin. Post Scriptum da II parte
– Fritz Jahr – Ensaios em Bioética e Ética (1927–
. In: PESSINI, Leo., et al (Orgs). Ética e Bioética
Clínica no pluralismo e Diversidade: teorias,
experiências e perspectivas. São Paulo: Centro Universitário
São Camilo, 2012.
____________. The Earth is a Living Being: We
have to treat her as such! Eubios Journal of Asian and
International Bioethics, EJAIB. 2011, vol. 21 (3), 73–77.
____________. European Roots of Bioethics: Fritz
Jar’s 1927 Definition and Vision of Bioethics.
In: ČOVIĆ, Ante; GOSIĆ, Nada y TOMAŠEVIĆ,
Luka (Eds). From New Medical Ethics to Integrative
Bioethics. Zagreb: Pargamena, 2009.
STANLEY, Manfred. The Technological Conscience:
Survival and Dignity in an Age of Expertise. Chicago:
University of Chicago Press, 1981, 299p.
STEARNS ELIOT, Thomas. Cuatro Cuartetos. Ediciones
Cátedra, S.A., 1987, 161p.
UNESCO. Declaración Universal sobre Bioética
y Derechos Humanos [en línea]. Disponible
desde: http: //unesdoc.unesco.org /
images/0014/001461/146180S.pdf
UNIVERSITY OF WISCONSIN - MEMORIAL
COMMITTEE. Memorial Resolution of the Faculty of
the University of Wosconsin–Madison. On the death of
profesor emeritus Van Rensselaer Potter II [en línea].
[Fecha de consulta: 19 de noviembre de 2004].
Disponible desde: http://www.mcardle.wisc.edu/
faculty/bio/Potter%20Memorial%20Resolution-
-UW%20Faculty%20Doc%201628,%204-1-02.pdf
WHITEHOUSE, Peter. Van Rensselaer Potter: The
original Bioethicist (In Memoriam). Hastings Center
Report. 2001, vol. 31 (6), 12.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Licencia Creative Commons Atribución – No Comercial 4.0 Internacional, que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
Las condiciones de la licencia pueden consultarse en este vínculo.
Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access) (en inglés).