Da química do carbono à química do silício: um desafio para a bioética

Autores

  • Edna Constanza Rodríguez Fernandez

DOI:

https://doi.org/10.18270/rcb.v10i2.1770

Palavras-chave:

Pós-humanidade, bioética, DNA, biologia, química, eletrônica, artificial, desenvolvimento, ciência, tecnologia

Resumo

No século XXI, os avanços científicos parecem que saíram de uma história de ficção científica. São tantos e tão variados que para descrevê-los seriam necessárias grandes quantidades de papel, ou, para ser com-patível com eles mesmos, incontáveis livros eletrônicos, bits de informação, zeros e uns, que, de algum modo, podem ser traduzidos em uma linguagem simbólica e compreensível para quem ainda não está sobrecarregado com estas novas tecnologias. Alan Turing, no século XX, publicou um célebre artigo, no qual definiu uma máquina calculadora de capacidade infinita que operava baseando-se em uma série de instruções lógicas e, assim, surgiram as bases do conceito moderno de algoritmo. Esta máquina sem igual iniciou o caminho que derivou, em anos posteriores, na chamada inteligência artificial. Os avanços científicos não se limitam às modificações do genoma, também existe a possibilidade melho-rar o corpo, a substituição de partes, o posicionamento ou reposição de extremidades, a inclusão de chips cerebrais, a adição de exoesqueletos, a possibilidade de potenciar os sentidos com elementos eletrônicos. Diversas possibilidades em um mundo que avança em passos de gigantes e que, segundo Aristóteles, deve buscar a correspondência entre o saber moral e o saber técnico.Em suma, este trabalho se propõe a abordar a questão, analisando as diferentes posturas que temos atualmente, em virtude da preocupação gerada pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia em relação às possibilidades futuras do ser humano em, e com, seu ambiente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. ARISTIZÁBAL, Chantal. «Humans, animals, ma-chines: Blurring boudaries». En Revista Colombiana de Bioética, vol. 4, N.° 2, 2009. [PDF]. [Fecha de consulta 4 de marzo de 2015]. Disponible en http://www.bioeticaunbos que.edu.co/publi caciones/Re-vista/Revista9/resenaChantalaristizabal.pdf
2. HARAWAY, Donna. Manifiesto Cyborg: el sueño irónico de un lenguaje común para las mujeres en el circuito integrado. [PDF]. [Fecha de consulta 2 de abril de 2015]. Disponible en http://blogs.fad.unam.mx/asignatura/adriana_raggi/wp-content/uploads/2013/12/manifiesto-cyborg.pdf
3. HAUGELAND, John. La inteligencia artificial. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2003. [En Línea]. [Fecha de consulta 28 de abril de 2005]. Disponible en http://books.google.es/books?hl=es&lr=&id=BcKGEg_HBvYC&oi=fnd&pg=PA4&dq=inteligencia+artificial&ots=foL-Fq3K8C&sig=VSev8ZYxL5ndQr5d84tCNf mvW1c#v=one page&q=inteligencia%20artificial&f=false.
4. HOTTOIS, Gilbert, Entre símbolos y Tecnociencias.Seyssel: Champ Vallon, 1996.
5. JONAS, Hans. Principio de responsabilidad. Barce-lona: Herder, 1995.
6. MARCUSE, Herbert. El Hombre Unidimiensional. Ensayo sobre la ideología de la sociedad industrial avanzada. Barcelona: Planeta, 1993.
7. PÉREZ, Mario y CAPARRINI, Fernando. «La biolo-gía como alternativa computacional». [PDF]. [Fecha de consulta 28 de abril de 2015]. Disponible en https://www.cs.us.es/~fsancho/ficheros/Cuba.pdf.
8. RODRÍGUEZ, Edna. «Posibilitar el futuro de la especie homo sapiens: una responsabilidad bioéti-ca». En Revista Colombiana de Bioética. Vol. 6 N.° 1, 2011. [En línea]. [Fecha de consulta 2 julio de 2015]. Disponible en http://www.bioeticaunbosque .edu.co/publicaciones/Revista/Revista12/art4.pdf
9. ROSE, Nikolas. Políticas de la Vida. Buenos Aires: UNIPE, 2012.
10.ZAMORA CALVO, José María. «Sophía y Phró-nesis en Aristóteles: Ética a Nicómaco VI, 7, 1141 a 8-1141 b 22» En Taula. Quaderns de pensament.Revista del departament de Filosofia de la Universitat de les Illes Balear. 2001, N.° 35-36, p. 38. [En línea]. [Fecha de consulta 2 de mayo de 2015]. Disponible en http://ibdigital.uib.cat/greenstone/collect/tau-laVolums/index/ass oc/ Taula_20/02v35_36.dir/Taula_2002v35_36.pdf#page=32

Publicado

2016-06-20

Como Citar

Rodríguez Fernandez, E. C. (2016). Da química do carbono à química do silício: um desafio para a bioética. Revista Colombiana De Bioética, 10(2), 258–266. https://doi.org/10.18270/rcb.v10i2.1770